EQUIPA DA ADF
Enquanto a pandemia da COVID-19 assolava o mundo em 2020, o Mali lidava com inquietações internas incluindo um golpe militar.
Falando em nome do governo de transição, a Dra. Fanta Siby reconheceu que foram os Estados Unidos que ajudaram a garantir que a COVID-19 não se propagasse a ponto de estar fora do controlo em meio a muitos desafios.
A Ministra da Saúde e Desenvolvimento Social do Mali, Dra. Siby, reuniu-se com o Embaixador David Hankins, dos EUA, no dia 19 de Janeiro, para receber um fornecimento de equipamentos médicos para ajudar a luta do país contra a pandemia.
Fazem parte da doação 1.800 kits de testes rápidos, dois analisadores de testes, 5.000 luvas médicas e 120 frascos de gel hidroalcoólico.
“Estão connosco desde o começo desta pandemia,” disse ela, referindo-se aos EUA. “Esta doação, que será utilizada na prevenção, diagnóstico e tratamento, ajudará a salvar vidas.”
Uma latente infusão de crises — um longo período de insurgência extremista, uma economia à beira do naufrágio e relatos de corrupção no governo — surgiu no Verão passado quando protestantes saíram às ruas. Em Agosto de 2020, o país teve o seu segundo golpe militar em menos de uma década.
Desde que a pandemia eclodiu em Março, o Mali registou 7.983 casos de COVID-19 e 323 mortes, de acordo com as estatísticas divulgadas no dia 24 de Janeiro pelo Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças. O país de mais de 20 milhões de habitantes administrou apenas 169.358 testes até ao momento.
“A epidemia tem estado a aumentar nestes últimos dias,” disse Siby. “Dependemos de todos os nossos parceiros para fortalecer a nossa capacidade de prevenção e de lidar com esta pandemia. Saudamos a embaixada, o governo e todo o povo americano pelo seu gesto e por todos os gestos anteriores.”
As doações de Janeiro feitas pelo Departamento de Defesa dos EUA acrescentam-se aos mais de 13 milhões de dólares já providenciados pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional, pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças, pelo Instituto Nacional de Saúde e pelo Departamento do Estado dos EUA.
As doações anteriores foram utilizadas para criar capacidade de testagem em hospitais e laboratórios da região, para fortalecer os esforços de detecção e prevenção nos aeroportos e nas travessias de fronteiras, para melhorar a higiene e o saneamento, para combater os rumores e a desinformação através de um centro de atendimento, para financiar clínicas móveis e para formação e mobilização de equipas de vigilância e de emergência comunitária.
“Os Estados Unidos apoiaram a resposta à COVID-19 do Mali desde as primeiras horas da descoberta da pandemia e continuaremos a fazê-lo,” disse Hankins na cerimónia de doação. “O sector da saúde é uma das prioridades máximas para a nossa assistência e não poupamos esforços quando se trata desta área.”
Ele também elogiou as habilidades e o profissionalismo dos profissionais de saúde do Mali.
“Eles são os que trabalham todos os dias para salvarem os doentes,” disse. “Foi isso que permitiu que o Mali conseguisse lidar com esta crise.”