ADF

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ADF is a professional military magazine published quarterly by U.S. Africa Command to provide an international forum for African security professionals. ADF covers topics such as counter terrorism strategies, security and defense operations, transnational crime, and all other issues affecting peace, stability, and good governance on the African continent.

A Rússia tem utilizado a sua chamada “frota fantasma” de navios comerciais envelhecidos para escapar às sanções sobre as exportações de petróleo, mas os peritos dizem que os navios têm outro objectivo: traficar armas para os aliados russos no leste da Líbia. Um relatório recente da Interpol documenta o envio de armas e equipamento de portos russos no Mar Negro para Tobruk, no leste da Líbia, para abastecer o Exército Nacional Líbio do Marechal Khalifa Haftar. Mercenários do Africa Corps da Rússia, antigo Grupo Wagner, tomaram conta de uma base militar líbia no leste do país. A partir daí, também…

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Pelo segundo ano consecutivo, o Burquina Faso é a nação mais afectada pelo terrorismo no mundo, de acordo com a última edição do Índice Global de Terrorismo. O Instituto de Economia e Paz da Austrália compila a sua lista anual com base em incidentes de terrorismo, mortes, feridos e reféns. Seis dos 10 países mais afectados pelo terrorismo da lista encontram-se em África. Para além do Burquina Faso, os outros países africanos na lista dos 10 mais afectados incluem os seus vizinhos do Sahel, o Mali (n.º 4) e o Níger (n.º 5), juntamente com a Nigéria (n.º 6), a…

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A pista do Aeroporto Internacional de Goma, na República Democrática do Congo, continua repleta de veículos e equipamento militar abandonados. A torre de controlo, tal como o próprio aeroporto, continua inoperacional meses depois de os rebeldes do M23, apoiados pelos militares do Ruanda, terem tomado a cidade com uma força esmagadora em Janeiro. Actualmente, o aeroporto destruído é mais do que um símbolo do fracasso da missão da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) no leste da RDC. É também a própria razão pela qual 4.000 soldados da SADC estão encurralados em território controlado pelo M23. No dia…

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A expansão pela China da sua rede de empresas de segurança privada em África está a desenrolar-se numa zona cinzenta do ponto de vista legal, segundo os analistas. Estas empresas, conhecidas como ESP, estão a alargar o seu alcance sem um quadro regulamentar forte, o que apresenta riscos como a falta de transparência, controlos nacionais fracos e influência indevida sobre os governos, de acordo com Habib al-Badawi, professor da Universidade Libanesa. “As leis nacionais na China não têm jurisdição sobre as ESP que operam no estrangeiro e a aplicabilidade das leis internacionais continua a ser um desafio formidável,” al-Badawi escreveu…

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A Turquia está a ajudar a reforçar a luta da Somália contra a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada e outros crimes marítimos. Em 2024, os dois países assinaram um memorando de entendimento que estabeleceu as Forças Armadas Turcas como um parceiro de segurança marítima e de fiscalização da lei com a Somália durante 10 anos. A Turquia concordou em reconstruir, equipar e treinar a Marinha da Somália, recebendo 30% das receitas geradas pela zona económica exclusiva da Somália. Isso significa que os navios de guerra turcos poderão em breve estar a patrulhar as águas da Somália, escreveu o…

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As três nações que compõem a Aliança dos Estados do Sahel albergam grupos terroristas que ameaçam alastrar-se para os países costeiros ao longo do Golfo da Guiné. Os especialistas dizem que a melhor forma de impedir a propagação é reconstruir as relações antiterroristas entre a aliança (AES) — composta pelo Burquina Faso, Mali e Níger — e os seus vizinhos do sul na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). A aliança separou-se da CEDEAO em Janeiro de 2025, na sequência de uma série de golpes de Estado motivados por um aumento do extremismo violento. Desde então, a aliança…

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Farai Maguwu passou anos a recolher histórias e testemunhos em todo o Zimbabwe. Algumas são de partir o coração, outras perturbadoras, e cada uma é acompanhada de um apelo à acção. A linha comum são as operações mineiras chinesas e os seus efeitos destrutivos nas comunidades locais e no ambiente. Maguwu é fundador e director-executivo do Centre for Natural Resource Governance, uma organização sediada em Harare que procura defender, proteger e apoiar as comunidades afectadas pela exploração mineira. O seu centro resumiu a situação num relatório de Setembro de 2024 intitulado “Investimentos ou Pilhagem: Uma Análise dos Investimentos Chineses no…

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As forças armadas africanas estão a utilizar cada vez mais a inteligência artificial (IA) para vigilância, consciência situacional, recolha de informações e para aumentar a eficiência operacional em zonas de conflito. Mas os analistas dizem que a tecnologia em expansão vem com riscos, incluindo a falta de controlo humano de sistemas de armas autónomas (AWS, na sigla inglesa), vulnerabilidades cibernéticas e o potencial da IA para tomar decisões tendenciosas ou imprecisas com base na recolha de dados, como nas informações sobre alvos de drones. Isso pode levar a consequências não intencionais, como ataques a civis. A utilização de drones em…

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Não foi fácil para o Major-General Godwin Mutkut, da Nigéria, tirar uma semana de férias do seu posto de comandante da Força-Tarefa Conjunta Multinacional (MNJTF), que está a combater o extremismo e o banditismo na Bacia do Lago Chade. Disse que os desafios são enormes. Os grupos terroristas estão entrincheirados em densas “fortalezas” insulares que pontilham o lago. A força-tarefa tem falta de equipamento, como barcos rápidos e meios aéreos. A sua aliança de cinco países está a desgastar-se com a possível saída do Níger. Mas Mutkut acredita que a participação na Cimeira das Forças Terrestres Africanas em Acra, no…

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Em Março, os vídeos gráficos de um massacre nas aldeias que rodeiam a cidade de Solenzo, no Burquina Faso ocidental, espalharam-se rapidamente nas redes sociais. Dezenas de corpos sem vida — na sua maioria mulheres, crianças e idosos — foram espalhados pelo chão com as cabeças cobertas e as mãos e os pés atados. Armados com espingardas de assalto e armas brancas manchadas de sangue, os perpetradores usavam uniformes e camisetas que os identificavam como uma mistura de forças de segurança burquinabês, grupos de autodefesa locais e a milícia apoiada pelo governo conhecida como Voluntários para a Defesa da Pátria…

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