Eswatini Planeia uma Cobertura Total da Vacina

EQUIPA DA ADF

O governo de Eswatini procura tirar proveito da responsabilidade fiscal e de um plano global de distribuição da vacina co-liderado pela Organização Mundial da Saúde para garantir que todos no país recebam a vacina da COVID-19.

O país está a participar no plano global da vacina da COVAX que as autoridades de Eswatini esperam cobrir 20% da sua população. O reino quer adquirir vacinas adicionais suficientes da COVAX para cobrir os remanescentes 80%, para os quais o Eswatini reservou aproximadamente 13,3 milhões de dólares. O país possui uma população de pouco mais de 1,1 milhões de habitantes.

As autoridades de Eswatini estão abertas para outros planos de distribuição porque se espera que os fornecimentos da vacina sejam limitados.

“Estamos cientes do facto de que a [COVAX] poderá não ser capaz de fornecer vacinas suficientes para cobrir toda a população,” Simon Zwane, secretário permanente do Ministério de Saúde de Eswatini, disse à Reuters.

As autoridades de Eswatini estão mais interessadas na vacina produzida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, que foi primeiramente utilizada no Reino Unido, de acordo com uma reportagem da Business Insider South Africa.

O vizinho, África do Sul, anunciou a aquisição de 1,5 milhões de doses da AstraZeneca para proteger os funcionários do sector de saúde do país no início de Janeiro, e as autoridades do Quénia comunicaram que o país irá começar a receber 24 milhões de doses da AstraZeneca.

Equipamento médico e suprimentos doados por outros países africanos e pelo governo dos EUA ajudou o Eswatini a tratar os pacientes enquanto se espera pela vacina. Foi um dos vários países africanos que recebeu máscaras, viseiras, toucas de higiene, batas hospitalares, gel hidroalcoólico e outros itens provenientes do Marrocos, em Junho.

“É louvável o facto de um país africano ter a iniciativa de apoiar um outro país membro da União Africana,” Amira Elfadil, comissária da UA para assuntos sociais, disse à Agência Anadolu. “Também é louvável que equipamento médico doado pelo Marrocos seja produzido localmente no Marrocos por empresas marroquinas.”

Os EUA contribuíram com cerca de 5,4 milhões de dólares em bens e serviços para a luta do Eswatini contra a COVID-19. O dinheiro foi utilizado para:

  • Equipar hospitais, clínicas e instituições de saúde pública.
  • Fornecer formações, recursos e equipamento de protecção para trabalhadores da linha da frente.
  • Melhorar a testagem, a vigilância e a capacidade de resposta rápida.
  • Desenvolver materiais educativos sobre formas de impedir o alastramento da doença.
  • Ajudar a fazer a entrega de medicamentos importantes para os pacientes durante a pandemia.

“Agradecemos muito ao governo americano pela sua generosidade e afeição, que demonstraram não apenas durante esta pandemia da COVID-19, mas sempre,” disse Zwane num comunicado. “Isto será um grande passo para ajudar o reino a responder de forma mais eficaz a esta pandemia, em particular para os nossos amados trabalhadores da linha da frente.”

O Eswatini revelou os seus planos para a aquisição da vacina enquanto o país confrontava a subida exponencial do número de infecções e de mortes pela COVID-19 que começou em meados de Dezembro de 2020. O Primeiro-Ministro, Ambrose Dlamini, esteve entre aqueles que morreram depois de ter testado positivo.

O Primeiro-Ministro Adjunto do Eswatini, Themba Masuku, disse à SABC News que as viagens desnecessárias e os grandes aglomerados eram responsáveis pela subida exponencial. Em resposta, as autoridades impuseram um recolher obrigatório a partir das 20:00 horas e baniram as vigílias nocturnas, os aglomerados de mais de 20 pessoas e o consumo de bebidas alcoólicas em aglomerados. O governo também começou um rastreamento da COVID-19 de porta a porta e a testagem em toda a cidade capital de Mbabane.

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