EQUIPA DA ADF
Opessoal médico das Forças de Defesa do Quénia e do Exército dos EUA concluiu um programa de acção cívica médica de dois dias no condado de Samburu, no Quénia, como parte dos esforços de assistência humanitária durante o exercício Justified Accord 2023.
Tratou-se da última de uma série de acções médicas combinadas entre os dois países.
“Este é realmente o culminar de todos os compromissos anteriores, para os melhorar e continuar a alargar e a reforçar as relações já estabelecidas,” disse a Tenente-Coronel do Exército dos EUA, Rhonda Dyer, enfermeira de saúde pública. “As relações já existiam com cada um dos países, mas este exercício juntou todos os parceiros.”
As autoridades organizaram o programa, também conhecido como MEDCAP, durante o maior exercício militar do Comando Africano dos EUA na África Oriental. A Força-Tarefa do Exército dos EUA para o Sul da Europa e África lidera o exercício, que inclui cerca de 1.000 participantes de 20 países, representando quatro continentes. O objectivo do exercício é apoiar a segurança regional, a resposta a crises e a assistência humanitária.
O primeiro dia no Archer’s Post Sub-County Hospital trouxe mais de 300 doentes, na sua maioria com problemas gastrointestinais e músculo-esqueléticos, e algumas mordeduras de cobra com infecções.
“Conseguimos tratar todos eles,” disse Dyer. “Mas provavelmente o ponto alto desse dia foi quando uma paciente grávida visitou a clínica, e a equipa conseguiu ajudar no parto do bebé poucos minutos depois da sua chegada.”
A maior parte dos doentes que visitaram a clínica trouxe consigo várias crianças, algumas das quais acompanharam as equipas militares de filmagem e ajudaram a tirar fotografias enquanto os membros da família recebiam tratamento médico.
O segundo dia do programa teve lugar no Dispensário de Larisoro, em Kalama, onde médicos quenianos e do Exército dos EUA trataram mais de 450 pacientes. O dispensário serve de maternidade, e a equipa combinada prestou serviços médicos gratuitos, tais como rastreios da tensão arterial e de diabetes, análises laboratoriais e receitas médicas contra doenças várias.
Aloise Lekupe, oficial queniana responsável pelo Dispensário de Larisoro, afirmou: “Pessoalmente, prefiro que estes programas médicos conjuntos sejam mais frequentes. A maior parte das pessoas desta zona vive abaixo do nível de pobreza. Por isso, quando precisam de serviços médicos, ficam em casa. Usam o pouco dinheiro que ganham apenas para pôr comida na mesa. Os serviços médicos são um luxo para eles.”