EQUIPA DA ADF
O Quénia libertou o primeiro grupo de Bongos das montanhas para um santuário a fim de salvar a rara espécie de antílope das florestas da extinção no estado selvagem.
Os dois machos e três fêmeas foram soltos próximo do monte Quénia. O país é o último lugar onde esta espécie pode ser encontrada no seu habitat natural. Acredita-se que existam menos de 100.
“Nos próximos anos, um número adicional de 10 Bongos das montanhas será transportado para o santuário em grupos de cinco semestralmente,” Ministro do Turismo, Najib Balala, disse à BBC.
Os animais levados para o santuário são escolhidos de efectivos de reprodução e deixados para andarem soltos e acasalarem livremente no santuário. Preparar os Bongos do cativeiro para o estado selvagem levou aproximadamente 20 anos.
Enquanto as populações selvagens entravam em colapso, os conservacionistas do Quénia criaram Bongos com objectivo de devolver alguns seleccionados para a natureza, para dar aos antílopes em extinção uma oportunidade de sobrevivência. As autoridades esperam ter 50 a 70 Bongos das montanhas totalmente trazidos de volta à vida selvagem, no santuário até 2025.
Esta estratégia de trazer de volta para a vida selvagem é difícil. Os Bongos do cativeiro devem ser totalmente desmamados do contacto humano.
Os animais eram um troféu altamente apreciado por caçadores da era colonial. Nos últimos anos, os Bongos foram ameaçados com a perda de habitat, doenças introduzidas por gado e caça furtiva para abate.
O último Bongo selvagem visto nos planaltos ao redor do Monte Quénia — uma das suas históricas terras de pastagem, juntamente com as florestas de Aberdares e Eburu e Mau — foi uma carcaça encontrada em 1994. Uma década depois, com a sua extinção a aproximar-se, alguns Bongos do cativeiro foram trazidos a partir de jardins zoológicos dos Estados Unidos e colocados num programa de devolução à vida selvagem sob a administração da Conservação da Fauna Bravia do Monte Quénia.