VOZ DA AMÉRICA
A Organização Mundial de Saúde diz que a África Oriental tem a mais elevada taxa de cancro do colo do útero no mundo. Quénia lançou uma vacinação massiva de raparigas contra o vírus do papiloma humano (HPV), que pode levar ao cancro do colo do útero.
A vacina está a ser bem recebida pelos pacientes de HPV, que esperam que os seus filhos estarão melhor protegidos do que eles.
Jacinta Agunja, de 30 anos de idade, testou positivo em 2016 para um dos HPVs que provoca o cancro do colo do útero. Depois de dois anos de tratamento intensivo e caro, ela ficou livre de HPV e não teve cancro.
Agunja espera que a vacinação massiva de raparigas, lançada nos finais de 2019, venha a impedir que a sua filha de 10 anos de idade também tenha o vírus.
O Quénia está a oferecer a vacina de HPV gratuita a raparigas de 10 anos de idade como parte do programa de imunização rotineira
do país.
Pelo menos sete mulheres morrem diariamente no Quénia, vítimas do cancro do colo do útero, de acordo com o Ministério de Saúde. O ministério diz que a vacina pode reduzir a taxa do cancro do colo do útero em até 70%.
Pelo menos 115 países fizeram a rotina da vacina contra HPV, incluindo alguns na África Oriental. O Ruanda introduziu pala primeira vez a vacina em 2006, seguida por Uganda em 2015 e Tanzânia em 2018.