Equipa do Comando Africano dos Estados Unidos
Quando a COVID-19 assolou o mundo em 2020, os profissionais de segurança foram chamados para realizar novas tarefas. Eles fizeram cumprir as quarentenas, fizeram patrulhas nas ruas, guarneceram hospitais e transportaram equipamento médico que salva vidas.
Enquanto a maior parte das pessoas em todo o mundo entrava em confinamento obrigatório, os soldados intensificavam a sua actuação.
E embora a pandemia tenha despertado um sentido de propósito partilhado e a disponibilidade de sacrificar-se, alguns tentaram tirar vantagens disso.
Traficantes, piratas, caçadores furtivos e outros criminosos viram uma oportunidade para operar de forma mais livre enquanto a atenção do mundo estava num outro lado. Em alguns dos casos mais condenáveis, os traficantes tentaram ter lucros através do fabrico de medicamentos falsificados ou equipamento de protecção inseguro. Em outros casos, criminosos da internet promoviam esquemas com o objectivo de aliciar os receosos.
Assim como com outros desafios de segurança, a COVID-19 trouxe para fora o melhor da humanidade, e também o pior.
Enquanto a vida vai, lentamente, mas de forma firme, ajustando-se a um novo normal, os profissionais de segurança em África continuam a reafirmar o seu compromisso de desmantelar as redes de criminosos que operam nas sombras. A tecnologia é um multiplicador de forças nesta missão. No Golfo da Guiné, profissionais que trabalham com conscientização do domínio marítimo estão a utilizar as ferramentas de vigilância para rastrear a pesca ilegal e a pirataria. Nas Maurícias e em muitos outros países africanos, especialistas de cibersegurança estão a criar estruturas digitais para conferir maior segurança à internet. Na Nigéria e no Quénia, iniciativas digitais estão a ajudar as autoridades a rastrear medicamentos e a identificar os falsos.
A COVID-19 obrigou o mundo a mudar através da prática do distanciamento social e a trabalhar de forma remota. Também levou a inovações e adaptações por aqueles que nos mantêm seguros. Colocando ferramentas de ponta nas mãos de profissionais determinados e capazes, as forças de segurança de África podem estar um passo à frente em relação às redes criminosas.