EQUIPA DA ADF
A Nigéria divulgou aquilo que foi descrito como “as maiores pirâmides de arroz do mundo,” feitas com recurso a um milhão de sacos de arroz, na capital, Abuja.
As pirâmides temporárias visavam demonstrar os esforços do país de reforçar a produção de arroz e fazer com que Nigéria seja auto-suficiente em termos de alimentos.
Foi uma das principais promessas que o presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, fez quando assumiu o poder em 2015.
As autoridades nigerianas afirmaram que a iniciativa reduziu rapidamente a despesa de importação anual de arroz na Nigéria, de 1 bilhão de dólares em 2015 para 18,5 milhões de dólares em 2021.
O preço do arroz, principal alimento da Nigéria, começou a subir quando o governo encerrou a fronteira de Seme, entre Nigéria e Benin, em Agosto de 2019. A Nigéria afirmou que a decisão foi para fortalecer o sector da agricultura e acabar com o abrangente contrabando, especialmente de arroz. A fronteira foi reaberta em Dezembro de 2020.
O aumento da produção de arroz veio através do Programa de Mutuários Âncora do Banco Central da Nigéria, lançado em 2015 para reforçar a produção agrícola e inverter a balança de pagamentos negativa da Nigéria em relação a produtos alimentares. Buhari disse que a medida irá ajudar a reduzir os preços do arroz.
“O significado da ocasião de hoje pode ser melhor compreendido, olhando para os vários passos económicos que a administração alcançou através da agricultura,” disse, conforme noticiado pelo Premium Times, jornal nacional da Nigéria.
O Arroz tem um lugar especial na cultura da Nigéria, com ela e outros países da região, orgulhando-se que fazem o melhor arroz Jollof, um alimento básico nas celebrações.