EQUIPA DA ADF
Enquanto as subvariantes da Ómicron da COVID-19 persistentemente deixam pessoas doentes pelo mundo, os investigadores identificaram vários sintomas comuns em jovens e adultos de idade média.
Depois do surto de finais de Novembro de 2021 em Oslo, Noruega, a Eurosurveillance, uma revista de doenças contagiosas e epidemiologia, concluiu que a maior parte das pessoas infectadas reclamavam de uma tosse persistente, prurido no nariz e dores de garganta.
Mas dois outros sintomas destacaram-se como possíveis sinais iniciais de alerta relacionados com a Ómicron: fadiga e vertigens ou desmaios. A fadiga também pode resultar em dores ou fraquezas musculares, dor de cabeça, visão desfocada e perda de apetite.
Tudo indica que o surto surgiu numa festa de uma empresa organizada numa sala privada de um restaurante. Todos os participantes realizaram um autoteste rápido de antigénio um ou dois dias antes da festa e o local foi aberto ao público depois da mesma. Nenhum dos pacientes precisou de ser internado durante duas semanas depois da festa.
Até Julho, a subvariante BA.5 da Ómicron representou mais de metade dos casos a nível global, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
África do Sul, Marrocos, Tunísia, Etiópia e Líbia tinham as taxas de infecção mais elevadas do continente, de acordo com um estudo de Agosto de 2022, feito pela Universidade de Mizan-Tepi, Etiópia.
Naquele mês, o Comité Regional da OMS para África reuniu-se em Togo para actualizar a agenda de saúde do continente. Cerca de 30 Ministros de Saúde da região participaram presencialmente na conferência — a primeira vez que isso aconteceu desde que a pandemia começou — enquanto os outros participaram virtualmente.
“De facto, a pandemia tem sido um alerta para a região africana sobre a necessidade de criar sistemas de saúde resilientes, que tenham a capacidade de oferecer prestação de cuidados de saúde de qualidade, ininterruptos e rotineiros para o nosso povo, enquanto lidam com as emergências de saúde,” Dra. Matshidiso Moeti, a directora regional da organização para África, disse na declaração de abertura.
Durante a conferência, os ministros de saúde adoptaram uma estratégia de oito anos para fortalecer a segurança de saúde e as respostas de emergência do continente.
De acordo com a estratégia, 80% dos países da região africana devem garantir financiamento para a segurança de saúde sustentável e criar distritos de saúde com prestação de serviços funcionais e programas de melhoria de qualidade até 2023. Moeti acrescentou que 90% dos países africanos devem ter a capacidade de mobilizar uma resposta eficaz para emergências de saúde dentro de 24 horas depois da detecção.
“Para a realização destes objectivos, os Estados-membros concordaram em dedicar a vontade política necessária e fornecer a liderança técnica exigida enquanto mobilizam recursos humanos e logísticos adequados,” disse Moeti.