TEXTO E FOTO DO PILOTO SÉNIOR TAYLOR DAVIS/FORÇA AÉREA AMERICANA
As actuais parcerias de segurança dependem da capacidade de recolher, armazenar e partilhar informações de forma segura.
Melhorar a segurança da informação e a interoperabilidade era o objectivo de uma conferência de quatro dias, em Fevereiro de 2021, no Djibouti. Soldados dos EUA destacados para a Força-Tarefa Conjunta Combinada do Corno de África (CJTF-HOA) trabalharam com soldados das Forças Francesas de Djibouti e das Forças Armadas de Djibouti (FAD) na ciberdefesa e compromisso de interoperabilidade.
“Tanto na defesa internacional do Século XXI, como na diplomacia, economia e cultura, a informação é uma moeda muito importante,” afirmou o Major-General dos EUA, Lapthe Flora, Comandante da CJTF-HOA. “É partilhada, protegida ou perdida com grande efeito.”
O evento foi concebido para melhorar a capacidade das nações participantes de protegerem as informações e defenderem-se de ataques cibernéticos.
“Preocupamo-nos com a segurança da informação de todos os nossos parceiros e pretendemos apoiar os esforços de protecção da informação,” afirmou o Major do Exército dos EUA, Jake Day, chefe de operações técnicas especiais da CJTF-HOA.
O evento reuniu 27 participantes de três nações. A 200 Cyber Protection Team, de Fort Gordon, Georgia, organizou o evento, que teve início com uma formação sobre protecção de equipamento e depois abordou a análise da rede.
“A minha parte preferida foram os dois primeiros dias, em que abordámos os vários comandos que nos mostram como proteger melhor o nosso equipamento,” afirmou a Capitã Amina Abdillahi Mahamoud, engenheira de telecomunicações nas FAD. “Além disso, aprendemos a utilizar o software para detectar ataques e localizar a origem das actividades maliciosas e eliminá-las.”
Os participantes concordaram que o evento de quatro dias assinalou um primeiro passo importante, mas não será o último.
“Os vossos esforços não apenas garantem que cada um dos nossos comandos esteja mais bem preparado para enfrentar atacantes cujo objectivo é entrar de maneira dissimulada nas nossas defesas e aceder à informação que devemos proteger, mas vocês tornaram-nos mais capazes de fazê-lo melhor em parceria,” afirmou Flora.