EQUIPA DA ADF
Cerca de três semanas depois de a variante Ómicron da COVID-19 ser descoberta no Botswana, o governo dos EUA doou duas instalações de isolamento do coronavírus, na cidade central de Bobonong. As instalações, avaliadas em mais de 2,9 milhões de pulas (246.400 dólares), irão apoiar as medidas de prevenção da COVID-19 na região.
Os EUA anteriormente forneceram quatro centros de isolamento da COVID-19, em Kasane, próximo das fronteiras de Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe; em Maun, na zona central-norte do Botswana; e em Ghanzi, uma cidade do deserto de Kalahari, na zona oeste do Botswana.
“Mais do que ajudar o Botswana a mitigar os efeitos da COVID-19, estas instalações de isolamento fazem parte de um esforço mais amplo dos Estados Unidos para ajudar a economia do Botswana,” Embaixador dos EUA, Craig T. Cloud, disse durante a cerimónia de entrega, no dia 7 de Dezembro. Até agora, o governo dos EUA contribuiu com 146 milhões de pulas [12,4 milhões de dólares] para o combate do coronavírus no Botswana.
Cloud disse que o investimento em infra-estruturas de saúde irá criar empregos para empresas e trabalhadores locais. Espera-se também que as clínicas beneficiem profissionais de saúde da comunidade, políticos, ministérios que fazem a gestão e operam os serviços de saúde baseados nas comunidades e empresas locais que prestam serviços de saúde.
Destes 12,4 milhões de dólares que os EUA destinaram para a resposta do Botswana à COVID-19, 7,2 milhões de dólares são para as medidas de controlo e prevenção de infecções.
Os EUA também ajudaram o Botswana a desenvolver um plano de cadeia de fornecimento de emergência para assegurar que as pessoas tenham acesso a medicamentos essenciais para salvar vidas durante a pandemia da COVID-19 e potenciais futuras pandemias. Eles também desenvolveram mensagens de rádio e outras ferramentas de comunicação para informar o público sobre os riscos do coronavírus e as medidas de prevenção através das redes sociais e da rádio.
Redução das Taxas de Infecção
Diferentemente da África do Sul, onde os casos de COVID-19 registaram um aumento significativo desde que a variante Ómicron foi descoberta, em Novembro, o Botswana registou um decréscimo no número de casos de coronavírus.
O conselheiro científico da Força-Tarefa da COVID-19 daquele país, Mogomotsi Matshaba, disse à Voz da América, no início de Dezembro, que os poucos infectados com a Ómicron do Botswana tinham sintomas ligeiros e não precisavam de hospitalizações. Mas Matshaba acrescentou que a situação pode mudar em pouco tempo e a qualquer altura.
“O novo número de casos activos diminuiu para 431, um desenvolvimento positivo que encorajamos a todos vocês a continuarem a trabalhar em conjunto para que o mesmo permaneça baixo,” disse Matshaba. “Todo país continua em alerta verde, em termos de zonas de COVID, significando que a actividade da doença é relativamente baixa, mas isso não quer dizer que a doença não exista.”
Num discurso proferido à nação, o presidente
Mokgweetsi Masisi apelou a toda a população do Botswana a continuar a praticar as medidas de prevenção.
“Até hoje, todos os nossos indicadores-chave continuam estáveis,” disse Masisi. “Isso é encorajador embora ainda não permita qualquer complacência da nossa parte, em termos de comportamento ou outros padrões de atitude em relação a esta doença perigosa. Estamos activamente a fazer a monitoria da evolução da situação tendo em vista a nova variante de preocupação.”