ADF

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ADF is a professional military magazine published quarterly by U.S. Africa Command to provide an international forum for African security professionals. ADF covers topics such as counter terrorism strategies, security and defense operations, transnational crime, and all other issues affecting peace, stability, and good governance on the African continent.

Durante décadas, a Rússia tem usado vastas redes obscuras para explorar os medos sobre pandemias e doenças como varíola, marburgo, ébola e malária. O objectivo é minar a confiança do público nos cuidados de saúde e atiçar as chamas da instabilidade, do racismo e da divisão. África, com a sua população jovem e o uso crescente das redes sociais, apresenta um alvo atraente para as campanhas de desinformação e propaganda russas. Para esse fim, o Kremlin lançou a Iniciativa Africana, um meio de comunicação online com fortes ligações ao Grupo Wagner de mercenários russos. “Há indícios de que a Iniciativa…

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Cerca de 80% do comércio mundial de petróleo passa pelo Oceano Índico Ocidental, que enfrenta ameaças marítimas crescentes, incluindo ataques à navegação, tráfico ilícito, pesca ilegal, não declarada e não regulamentada (INN), pirataria e terrorismo. Estes desafios representam ameaças mais amplas à segurança regional e global. Neste contexto, a terceira Cimeira Anual das Forças Marítimas Africanas (AMFS) foi realizada de 23 a 27 de Junho, nas Maurícias. O evento atraiu líderes militares e governamentais de 45 países. “Esta cimeira é uma oportunidade para todas as forças marítimas, principalmente de África,” disse o suboficial da Marinha da Mauritânia, El Kentoaui Mohamed.…

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O sector pesqueiro do Gana emprega directa e indirectamente cerca de 2,2 milhões de pessoas que processam, vendem, transportam, lavam e amanham o peixe. No entanto, 90% dos ganeses inquiridos por investigadores de Harvard afirmaram não acreditar que os seus filhos poderão depender da pesca ou de actividades relacionadas no futuro. Sentimentos semelhantes foram expressos na Costa do Marfim e na Nigéria. Isso se deve principalmente ao facto de o Gana e outras nações da África Ocidental terem sido vítimas, durante décadas, de arrastões de pesca industrial, muitas delas provenientes da China, que se dedicam a uma variedade de actividades…

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No final de Abril, um drone ucraniano atingiu a Zona Económica Especial de Alabuga, na região russa do Tartaristão, onde os drones kamikaze são fabricados por trabalhadores de uma fábrica, muitos deles mulheres africanas. Embora não tenha havido vítimas, várias mulheres africanas ficaram feridas no ano passado num ataque semelhante com drones à fábrica de Alabuga, cerca de 1.000 quilómetros a leste de Moscovo. As mulheres africanas que trabalham na fábrica podem não ter percebido que iriam trabalhar numa zona de guerra quando se candidataram aos empregos. Muitas responderam a anúncios nas redes sociais que prometiam empregos com bons salários…

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Numa altura em que os grupos terroristas continuam a lançar ataques no Sahel, alguns temem que chegue o dia em que os insurgentes marcharão para uma capital e derrubarão o governo nacional. Isso seguiria um padrão semelhante ao que ocorreu na Síria e no Afeganistão, quando o controlo do Estado entrou em colapso praticamente da noite para o dia. No entanto, analistas do Instituto de Estudos de Segurança (ISS) acreditam que a ocupação de Bamako, Niamey ou Ouagadougou por terroristas do Sahel é improvável a curto prazo. “Eles não têm o poder de fogo e as capacidades logísticas para sustentar…

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Os países africanos tornaram-se um campo de testes para tácticas de guerra híbrida nos últimos anos, um desenvolvimento que, segundo especialistas, exige que os países melhorem as suas defesas cibernéticas, fortaleçam os laços comunitários e tornem as populações mais resilientes a ataques. “Os riscos são elevados,” Armand Badenhorst, antigo membro da Polícia Sul-Africana, escreveu recentemente no site defenceWeb. A informação falsa “pode incitar à violência, minar a confiança nas instituições e até mesmo comprometer operações militares.” A disseminação de informações falsas faz parte de uma estratégia de guerra híbrida que combina tácticas militares convencionais com ataques cibernéticos e outros métodos…

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A organização mercenária russa Grupo Wagner está a ser substituída no Sahel pelo Africa Corps, controlado pelo Estado. No entanto, parece improvável que a mudança altere os métodos brutais dos mercenários russos na região assolada pelo terrorismo, segundo especialistas. A mudança pode piorar ainda mais as condições em Burquina Faso, Mali e Níger, os analistas argumentam num artigo publicado pelo Centro de Combate ao Terrorismo de West Point. Desde que o Grupo Wagner chegou ao Mali em 2021 e o Africa Corps chegou a Burquina Faso e Níger em 2024, pouco aconteceu para conter a violência que tornou a região…

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Choque e frustração marcavam o rosto de Abdelaziz Ali ao sair da escola primária onde trabalhava em Cartum. Tal como grande parte da capital do Sudão, a escola estava repleta de destroços da guerra. Ele saiu de um dos edifícios com um projéctil de artilharia não utilizado que encontrou debaixo de uma pilha de panos. “Como é que eu não ia ter medo?,” disse ele à agência noticiosa Reuters. “Todos os dias encontro dois contentores cheios de munições e [granadas de propulsão] e outros explosivos, tudo aqui, numa escola infantil. Todas estas coisas têm de ser removidas.” A guerra civil…

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As Forças de Apoio Rápido (RSF) paramilitares do Sudão assumiram recentemente o controlo do canto noroeste do país, que faz fronteira com o Egipto e a Líbia. A medida pode permitir maior acesso a armas provenientes da Líbia, aumentando o potencial de expansão da guerra do Sudão para países vizinhos. Os combates deslocaram cerca de 4.000 pessoas, algumas das quais fugiram para o Egipto em busca de abrigo e depois foram forçadas a procurar refúgio na Líbia. A região estratégica de El Uweinat circunda Jebel Uweinat, uma enorme formação rochosa que há séculos é um importante marco ao longo da…

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O grupo terrorista Jama’at Nusrat al-Islam wal-Muslimin invadiu inesperadamente a cidade de Djibo, no norte do Burquina Faso, na madrugada de 11 de Maio, e iniciou um ataque que matou mais de 100 civis, soldados e paramilitares. Os jihadistas, conhecidos como JNIM, também sequestraram dezenas de soldados e civis, incluindo mulheres. Vídeos nas redes sociais mostraram combatentes do JNIM a saquear e destruir um acampamento do exército e a sede da gendarmaria e da polícia. De acordo com o International Crisis Group, os terroristas também incendiaram um centro médico, uma farmácia e um mercado. O grupo afiliado à al-Qaeda tem ganhado…

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