EQUIPA DA ADF
Existem um sintoma da COVID-19 que resistiu desde o início da pandemia através das muitas variantes e subvariantes do vírus.
É conhecido como “tosse da COVID” e pode ser difícil de identificar o que a diferencia de uma tosse relacionada com o resfriado ou com a gripe.
Uma indicação da tosse da COVID é um aumento da intensidade da tosse existente, de acordo com uma reportagem do livemint.com, que afirma que muitas dessas tosses são crónicas.
Os estudos demonstram que a maior parte das pessoas diagnosticadas com a COVID-19 queixaram-se de uma “tosse rouca e seca” como um sintoma proeminente nos primeiros dias da infecção, de acordo com uma reportagem do canal indiano, News 9. Muitas pessoas que padecem da doença queixam-se de uma constante irritação na parte traseira da garganta e uma voz rouca.
A tosse pode persistir mesmo depois de uma pessoa testar negativo para a COVID-19.
“Eu tenho tosse por cerca de um mês depois de um resultado negativo,” David Gabrie escreveu num comentário na página da internet da News 9. “Ela vem daquilo que parece ser uma ligeira irritação e eu tusso algumas vezes. Sem muco, em aproximadamente cada 40 minutos ela repete-se.”
A tosse da COVID é produzida quando o vírus se multiplica e bloqueia as vias aéreas no tracto respiratório superior e estabelece-se nos pulmões, onde pode causar irritações e inflamações do tecido do pulmão.
Se a tosse de uma pessoa persistir por mais de uma semana ou estiver presente com outros sintomas como problemas gastrointestinais, falta de ar, dor de cabeça, dores torácicas, a pessoa deve procurar fazer um teste de COVID-19, comunicou a News 9.
Especialistas afirmam que é melhor que as pessoas que padecem de tosse de COVID permaneçam dentro de casa e longe dos outros, para que as gotículas de ar produzidas pela tosse não infectem a mais ninguém. Apela-se que as pessoas com tosse da COVID tenham bastante descanso, usem a máscara e lavem as mãos frequentemente.
Como a tosse é um sintoma bastante comum de outras doenças, muitas pessoas não estão a procurar por tratamento ou testagens para a COVID-19. Essa pode ser a razão pela qual existem, neste momento, mais de 300 subvariantes da Ómicron a circularem no mundo, tal como a Organização Mundial de Saúde (OMS) comunicou no início de Novembro. Cerca de 95% das subvariantes estão relacionadas com a BA.5.
“Precisamos de uma melhor vigilância, sequenciamento e partilha de dados para que análises rápidas e robustas sejam realizadas regularmente,” Dra. Maria Van Kerkhove, uma epidemiologista que trabalha para o Programa de Emergências de Saúde da OMS, escreveu no Twitter.
Para além da tosse, os sintomas mais comuns relacionados ao novo conjunto de subvariantes são fadiga total, dores de cabeça, febres, congestão nasal, comichões na garganta e dores musculares, de acordo com uma reportagem do livemint.com.