EQUIPA DA ADF
O Governo dos EUA doou material de testagem laboratorial avaliado em 220.000 dólares à Libéria, de modo a apoiar os esforços nacionais de detecção da COVID-19.
Os materiais irão ajudar a melhorar a capacidade de testagem da reacção em cadeia da polimerase (RCP) no Laboratório de Referência de Saúde Pública Nacional da Libéria. Os testes de RCP são a forma mais precisa para detectar o vírus. A doação incluiu 2.000 zaragatoas para a recolha de amostras, reagentes de extracção para 4.000 testes RCP e outros materiais de testagem.
Dra. Wilhelmina Jallah, Ministra de Saúde da Libéria, agradeceu aos EUA durante a cerimónia de entrega.
“Estamos felizes hoje porque havia necessidade destas coisas,” disse Jallah numa reportagem da The Liberian Observer. “Estávamos com uma carência, mas graças ao governo dos Estados Unidos e todos os parceiros, o laboratório está de volta para a sua rotina normal e a avançar, e os resultados ficarão disponíveis de forma atempada. Todos nós ficaremos felizes e não iremos reclamar que estamos a perder os nossos amigos.”
Falando diante do pessoal de saúde da Libéria e da imprensa local, o Embaixador dos EUA, Michael McCarthy, afirmou o compromisso do governo dos Estados Unidos para com a Libéria durante a pandemia.
“A forma mais certa de combater potenciais epidemias ou pandemias é acabar com o surto no lugar onde ele começa,” disse McCarthy. “Para fazer isso, a Libéria precisa de detecção e vigilância eficazes da doença de modo a identificar de forma rápida doenças infecciosas quando estas ocorrerem e fazer a monitoria do desenvolvimento de um surto. A detecção e a vigilância são as chaves para prevenir, responder e conter de forma eficaz as doenças contagiosas.”
Em Dezembro de 2020, a Embaixada dos EUA efectuou a entrega de uma máquina GeneXpert System, avaliada em 170.000 dólares às Forças Armadas da Libéria. A máquina é uma sistema de diagnósticos moleculares utilizados para testar doenças contagiosas tais como COVID-19 e Ébola.
No mês anterior, os EUA doaram oito geradores de oxigénio, que servem para colocar ao lado das camas, ao Ministério de Saúde. Um concentrador de oxigénio recebe, purifica e distribui ar para os pacientes que têm níveis baixos de oxigénio no sangue. Os geradores foram para uma nova unidade de tratamento da COVID-19 em Monróvia, o Hospital da Redenção, no Centro Médico John F. Kennedy, e para os centros de saúde do Condado de Maryland.
Em Junho de 2020, os EUA efectuaram a doação de máscaras faciais descartáveis, gel desinfectante e luvas médicas de borracha à Força-Tarefa Conjunta de Segurança da Libéria.
Os materiais de testagem doados chegaram algumas semanas antes de a Libéria efectuar o lançamento da sua campanha de vacinação, em inícios de Abril. O país recebeu uma quantidade inicial de 96.000 doses da vacina da AstraZeneca, através da COVAX, o plano global de distribuição equitativa das vacinas. Jallah foi a primeira cidadã da Libéria a ser vacinada.
O jornal The Wall Street Journal elogiou a Libéria por organizar a sua resposta à COVID-19 de forma específica para si, com base em experiências da luta contra a epidemia do Ébola de 2014. Foi um dos primeiros países do mundo a rastrear passageiros nos aeroportos e a adoptar medidas de prevenção como testes rápidos, rastreamento de contactos e colocação dos pacientes infectados em quarentena.