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Um mamífero pouco conhecido aparentado com um elefante, mas pequeno como um rato, foi descoberto depois de 50 anos de obscuridade.
O último registo científico da “espécie perdida” do musaranho-elefante da Somália foi na década de 1970, apesar de alguns avistamentos locais. A criatura foi encontrada viva e saudável no Djibouti, durante uma expedição científica.
Os musaranhos-elefante, ou sengis, não são nem elefantes nem musaranhos, mas estão relacionados aos porcos-formigueiros, aos elefantes e aos peixes-bois. Eles possuem um nariz distintivo em forma de tronco, que utilizam para se deliciarem de insectos. Existem 20 espécies de sengis no mundo, e o sengi da Somalia é um dos mais misteriosos, conhecidos pela ciência apenas de 39 indivíduos capturados décadas atrás e conservados em museus. Anteriormente sabia-se que a espécie era originária apenas da Somália, daí o seu nome.
Os cientistas tinham ouvido relatos da sua aparição em Djibouti, e Houssein Rayaleh, um pesquisador ecologista e conservacionista do Djibouti, que esteve na viagem, acreditava que já tinha visto o animal antes. Ele disse que embora as pessoas que vivem no Djibouti nunca consideraram os sengis como sendo “perdidos,” a nova pesquisa traz o sengi da Somália de volta para a comunidade científica.
“Para o Djibouti, esta é uma história importante que destaca a grande biodiversidade do país e da região e demonstra que existem oportunidades para a ciência e novas pesquisas por aqui,” disse ele.
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