AGÊNCIA FRANCE-PRESSE
A rápida adaptação possibilitou que as Linhas Aéreas da Etiópia conseguissem sobreviver apesar das restrições da COVID-19 e “salvar as linhas aéreas,” disse o PCA.
O PCA Tewolde GebreMariam disse que as linhas aéreas maximizaram as operações de transporte de carga devido às restrições de viagens. Apesar da perda de 1 bilião de dólares, e 850 dos seus funcionários terem contraído a COVID-19, a empresa registou um lucro de 44 milhões de dólares na primeira metade de 2020 e não esteve em incumprimento no pagamento dos seus empréstimos, disse o PCA.
A empresa também evitou despedir funcionários a tempo inteiro ou procurar a restruturação das suas dívidas, disse Tewolde. As linhas aéreas, que são a maior de África, responderam a uma queda de 90% no tráfego de passageiros internacionais através da adaptação de 45 aeronaves de passageiros para construir a sua frota de carga. Retirou os assentos das suas aeronaves de passageiros para dar lugar à carga. Isto funcionou para as linhas aéreas porque a demanda de cargas aéreas registou um aumento significativo.
“Eu diria que estas acções salvaram as linhas aéreas,” disse Tewolde. “Fomos muito rápidos, muito velozes, flexíveis e ágeis para movimentar as nossas forças, recursos e tudo para o sector das cargas.”