EQUIPA DA ADF
Um dos maiores exercícios marítimos do mundo incluiu o Djibuti, em Outubro e Novembro de 2019, dando treinamento às forças navais e de guarda costeira africanas com a intenção de manter a liberdade dos mares.
Os exercícios navais ocuparam o Golfo de Áden e o Mar Vermelho como parte do Exercício Marítimo Internacional do Comando Central dos Estados Unidos (IMX 19), que atraiu 5.000 participantes de cerca de 50 nações. O IMX coincidiu com Cutlass Express 19.2, um exercício conduzido pelo Comando Africano dos Estados Unidos e pelas Forças Navais dos Estados Unidos em África.
Os exercícios duplos, que atraíram participantes de Djibuti, Egipto, Quénia e outros países, demonstraram cooperação global na manutenção da liberdade de navegação em algumas das rotas marítimas mais importantes do mundo, incluindo o estreito de Bab el-Mandeb e o Canal de Suez.
Combinar os exercícios fazia sentido porque a quinta e a sexta Frotas dos Estados Unidos operam lado a lado no Oceano Índico.
“A segurança marítima não pode ser conduzida sozinha no vácuo”, disse J. Alexander Hamilton, vice-chefe de missão na Embaixada dos EUA em Djibuti. “Os mares são vastos, e cobrir essa extensão requer parceria entre todas as partes interessadas para proteger e garantir essas importantes linhas da vida.”
O IMX visava construir capacidades em três áreas principais: remoção de minas subaquáticas, interceptação de criminosos que fazem o contrabando de carga a bordo de navios civis e protecção de portos contra ataques inimigos.
O Djibuti organizou a Task Force West, um dos três grupos de exercícios dentro do IMX. Os marinheiros africanos participantes concentraram-se em exercícios de visita, embarque, busca e apreensão; mergulho; e fornecimento dos primeiros socorros para vítimas de combate. As actividades da Task Force West estenderam-se desde o Corno de África até ao porto jordaniano de Aqaba.
A Cutlass Express, com seu enfoque para África Oriental e para o Oceano Índico Ocidental, realizou exercícios adicionais em Madagáscar, Maurícias e Seychelles.
“Como todos sabem, o crime no mar não atende a nenhuma linha imaginária que traçamos que separe as nossas frotas”, disse o Contra-Almirante Nancy Lacore, vice-comandante da sexta Frota dos EUA. “Eles fluem livremente através do Oceano Índico, independentemente de onde colocamos uma linha.”