EQUIPA DA ADF
A Força Aérea do Djibuti receberá dois aviões turbopropulsores Cessna Grand Caravan EX para missões especiais, como patrulhas fronteiriças, após a adjudicação de um contrato à Textron Aviation.
O contrato foi adjudicado pelo U.S. Army Contracting Command, anunciou a Textron Aviation, sediada nos EUA.
“Os dois aviões de missões especiais Cessna Grand Caravan EX serão equipados com inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR) para garantir a soberania fronteiriça do país de Djibouti,” anunciou a Textron, segundo a defenceWeb.
Os Estados Unidos forneceram aviões Caravan a várias nações africanas para missões de ISR. Em Março de 2022, a Textron revelou que lhe foi adjudicado um contrato pela ATI Engineering Services para quatro aviões Cessna Grand Caravan EX para a Força Aérea Tunisina. A ATI deveria modificar e equipar a aeronave com sensor electroóptico/infravermelho, consola de operação, rádio táctico, ligação de dados de vídeo e iluminação compatível com visão nocturna.
O avião Grand Caravan EX voou pela primeira vez em 1982. É utilizado por forças aéreas, companhias aéreas regionais, operadores de fretamento e transportadores de carga em todo o mundo. Também tem sido utilizado para treino de voo e missões humanitárias. O projecto inclui uma asa alta, uma cabina não pressurizada, um único motor turbopropulsor e um equipamento de aterragem triciclo fixo. Foi concebido para cargas úteis elevadas e pistas curtas e irregulares. Na versão comercial padrão, tem capacidade para nove pessoas, mas pode transportar até 14. Foram construídos mais de 3.000 deste tipo.
Anteriormente, os EUA concederam subvenções para 14 aviões Grand Caravan EX. Em 2020, a ATI Engineering foi contratada para converter dois aviões Cessna Grand Caravan EX para a Força de Defesa do Ruanda.
Os Grand Caravans têm sido uma escolha popular de aeronaves de ISR entre os países africanos, adquiridas como doações dos EUA ou compradas a pronto. Os países africanos que já possuem aviões Grand Caravan EX incluem os Camarões, o Quénia, a Mauritânia e o Uganda.
Comentários estão fechados.