Equipa Ugandesa Elimina Dei Da Rota De Abastecimento

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EQUIPA DA ADF

A equipa de dispositivos explosivos das Forças de Defesa Popular do Uganda começou o ano de 2024 eliminando dispositivos explosivos improvisados (DEI) na principal rota de abastecimento de Lower Shabelle Shalambot/Ceeljale, como parte da Missão de Transição da União Africana na Somália.

A equipa foi destacada depois de terem explodido engenhos explosivos, aparentemente colocados por combatentes do al-Shabaab, que atingiram um veículo civil que transportava cinco pessoas, de acordo com a defenceWeb. Os feridos foram evacuados por uma coluna humanitária da missão para Ceelwaligo para receberem tratamento.

Depois de a equipa ter desimpedido essa secção da estrada, o Comandante do Grupo de Batalha 37 do Uganda, Coronel Charles Asiimwe, condenou a colocação de DEI.

“Os actos hediondos e bárbaros cometidos pelo al-Shabaab, que consistem em colocar engenhos explosivos ao longo das estradas, devem ser condenados pelos amantes da paz em todo o mundo. O al-Shabaab está empenhado em garantir que a Somália não atinja a paz total,” disse, segundo a missão.

De acordo com o Projecto Borgen de combate à pobreza, décadas de guerra deixaram cerca de 1 milhão de minas terrestres na Somália. Estes explosivos mataram milhares de somalis e feriram inúmeros outros. A presença de minas também limita o acesso das comunidades à terra, impedindo o crescimento das culturas e causando fome.

A neutralização dos DEI tem por objectivo garantir a segurança das colunas de ajuda humanitária que prestam ajuda essencial às comunidades. A missão de manutenção da paz afirma que o al-Shabaab coloca DEI para impedir que os viajantes utilizem as estradas públicas.

O Serviço de Acção contra as Minas das Nações Unidas foi criado em 1997, com o objectivo de eliminar a ameaça representada pelas minas, pelos resíduos explosivos de guerra e pelos engenhos explosivos, através da coordenação da remoção de minas, da liderança de respostas operacionais a nível nacional e do apoio a operações de paz. Ao longo dos anos, o serviço treinou, orientou e equipou as tropas da missão da União Africana na Somália com uma série de capacidades de mitigação de ameaças de DEI.

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