EQUIPA DA ADF
Um novo centro de cibersegurança, no Togo, irá ajudar os governos a fazer a monitoria de ameaças, partilhar informação e colaborar para combater crimes cibernéticos. O governo togolês está a criar o Centro Africano de Coordenação e Pesquisa em Cibersegurança, em colaboração com a Comissão Económica da ONU para África.
“Pretendemos ser um centro digital significativo em África,” disse Cina Lawson, a Ministra da Economia Digital do Togo. “O nosso modelo de parceria com o sector privado é uma abordagem inovadora que queremos divulgar para inspirar outros países para um espaço cibernético mais seguro no continente.”
Togo é um dos poucos países que ratificaram a Declaração de Malabo, da União Africana, que obriga os países a cooperarem para melhorar a cibersegurança. Também foi o primeiro país a acolher a implementação de cabos de internet subaquáticos, da Google, que oferecem conectividade de alta velocidade.
Entre as missões do novo centro encontram-se:
A criação de capacidade e apoio de agências da cibersegurança nos países africanos.
A colaboração com os governos, legisladores, agências de aplicação da lei e especialistas de segurança para criar estruturas de avaliação de riscos e mitigação de ameaças.
O fornecimento de capacidades técnicas e de pesquisa para promover a cibersegurança no continente.
Estima-se que os crimes cibernéticos lesem os países africanos em 4 bilhões de dólares por ano.
“A cibersegurança deve continuar a ser uma preocupação fundamental para os países africanos, tratando-se de um assunto de soberania nacional e prosperidade económica,” Presidente do Togo, Faure Gnassingbé, disse durante uma convenção sobre cibersegurança, em Março de 2022.
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