EQUIPA DA ADF
Os serviços de informação, reforçados por drones de vigilância e reconhecimento, ajudaram as forças de manutenção da paz das Nações Unidas a identificar e destruir pelo menos oito postos de controlo das milícias na República Democrática do Congo.
Esta acção fazia parte da operação Garra de Tigre, lançada em meados de Maio de 2024. A Missão de Estabilização da ONU na República Democrática do Congo, conhecida como MONUSCO, disse que a missão foi lançada após um “planeamento meticuloso” que envolveu as tropas da RDC, e as autoridades locais no distrito de Ituri e os residentes, informou a defenceWeb.
Tropas do Bangladesh e do Nepal foram recrutadas para o destacamento da MONUSCO para a operação Garra de Tigre. A operação foi concebida para identificar e destruir postos de controlo da Codeco, uma associação de vários grupos de milícias Lendu que operam na RDC. A destruição destes postos de controlo significou a abertura de “um eixo importante” que liga várias aldeias, informou Lydie Betyna, da MONUSCO.
No dia 21 de Maio de 2024, as tropas da RDC coordenaram com as forças de manutenção da paz e patrulharam Ivo Djugu, Lenga, Gali, Plateau Savo, Lida, Jippi e Pimbo, segundo a ONU. “A aldeia de Arr, conhecida como o epicentro da insegurança nas zonas, foi objecto de uma atenção particular por parte das patrulhas,” observou a ONU. “O objectivo era mapear a área antes de uma intervenção robusta.”
Os soldados identificaram o primeiro posto de controlo ilegal na direcção de Uzi Hill após uma operação de busca e cerco. Foi destruído. Depois de percorrer mais de 1,5 quilómetros perto da colina de Uzi, a patrulha descobriu e destruiu um segundo posto de controlo e um terceiro posto de controlo, gerido por milicianos da Codeco, que abriram fogo antes de serem bombardeados por morteiros das forças de manutenção da paz, disse a ONU.
A patrulha dirigiu-se para a aldeia de Tchoru e depois para Pitso, onde se juntou a uma patrulha nepalesa. Entre as aldeias de Tchoru e Pitso, a patrulha destruiu cinco outros postos de controlo desocupados da Codeco.