Equipa da ADF
Em Outubro de 2023, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou uma segunda vacina contra a malária, dois anos depois de ter aprovado a primeira. Espera-se que esta medida atenue as preocupações sobre a disponibilidade em África.
A vacina R21/Matrix-M, desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, juntar-se-á à vacina RTS,S/AS01 na prevenção da doença transmitida por mosquitos nas crianças. A malária mata centenas de milhares de crianças todos os anos.
“Espera-se que a adição da R21 à lista de vacinas aprovadas resulte num fornecimento suficiente para beneficiar todas as crianças que vivem em áreas onde a malária é um risco para a saúde pública,” informaram as Nações Unidas logo após a decisão da OMS.
“Como investigador da malária, costumava sonhar com o dia em que teríamos uma vacina segura e eficaz contra a malária,” disse o Director-Geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, da Etiópia. “Agora temos duas.”
A Dra. Matshidiso Moeti, directora regional da OMS para África, afirmou que a vacina “tem um potencial real para colmatar o enorme fosso entre a procura e a oferta. Disponibilizadas em grande escala e amplamente implementadas, as duas vacinas podem ajudar a reforçar os esforços de prevenção e controlo da malária e salvar centenas de milhares de vidas jovens em África desta doença mortal.”
Outra vantagem da nova vacina é o seu baixo custo, que se situa entre 2 e 4 dólares por injecção.
A vacina deveria ser lançada em alguns países africanos, incluindo o Burquina Faso, o Gana e a Nigéria, no início de 2024. Prevê-se que esteja disponível noutros países em meados do ano, disse Tedros.
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