Chefe da Força Aérea Elogia Progressos na Criação da Secção de Comando Espacial

EQUIPA DA ADF

A Força Aérea da África do Sul (SAAF) está a avançar com a criação de uma Secção de Comando Espacial (SASCS) paragerir e coordenar as actividades espaciais relacionadas com a defesa através da Agência Espacial Nacional Sul-Africana (SANSA).

De acordo com a defenceWeb, a SASCS ajudará a força aérea a identificar e responder a ameaças colocadas por aeronaves, mísseis e drones, à medida que os líderes compreendem o papel crescente do espaço na guerra moderna. Espera-se que apoie o desenvolvimento em vários sectores, incluindo as telecomunicações, a agricultura e a monitorização ambiental.

A agência espacial monitoriza o ambiente espacial sobre a África Austral, os oceanos Atlântico e Índico e o Pólo Sul.

“Ao alavancar estas colaborações, a SAAF está a posicionar-se na vanguarda das capacidades espaciais, contribuindo activamente para o desenvolvimento nacional,” o Chefe da SAAF, Tenente-General Wiseman Mbambo, disse na reportagem da defenceWeb.

De acordo com Mbambo, os funcionários criaram uma Equipa de Planeamento Integrado do Comando Espacial (SCIPT) composta por pessoal militar qualificado para liderar a agência espacial.

“A SCIPT fez progressos notáveis no curto período da sua existência desde 2022,” disse Mbambo na reportagem da defenceWeb, que não incluía informações sobre quando a secção de comando espacial estará totalmente operacional.

A equipa de planeamento estabeleceu um compromisso bilateral com a Força Aérea Italiana que se centrará na partilha das lições aprendidas com a criação do Comando de Operações Espaciais da Força de Defesa Italiana. Estão previstos compromissos semelhantes com outros países.

Mbambo disse que a secção de comando espacial faz parte do plano da Força Nacional de Defesa da África do Sul para ajudar as forças armadas a atingir o seu potencial.

As notícias sobre os progressos na secção de comando espacial surgem numa altura em que a África do Sul se esforça por ser um actor-chave entre as nações que exploram o espaço — e em que a agência espacial dá as boas-vindas a um novo director-executivo, Humbulani Mudau.

Novo Líder da SANSA de Olhos no Futuro

Mudau, que assumiu o cargo em Abril, foi anteriormente director principal de ciência e tecnologia espacial, no Departamento de Ciência e Inovação da África do Sul, onde ajudou a desenvolver o programa espacial do país, através de políticas e orientações estratégicas para vários organismos. Substitui Valanathan Munsami, que foi PCA da agência durante cinco anos, antes de se reformar em 2022.

Mudau também tem mais de 20 anos de experiência técnica e de gestão em ciência e tecnologia espacial, principalmente em sistemas de observação da Terra, aplicações de detecção remota e tecnologias geoespaciais, de acordo com a Space Watch Africa.

Mudau partilhou as suas ideias sobre o futuro da agência numa entrevista ao site sul-africano engineeringnews.co.za.

Durante os primeiros meses de Mudau no cargo, um painel de peritos efectuou uma análise institucional da agência.

“Este relatório diz que a nossa estrutura continua a ser relevante, pelo que quaisquer ajustamentos nos próximos anos serão apenas para a ajustar, não para a alterar,” disse Mudau. “A avaliação institucional também foi muito clara em relação a dois programas da SANSA que deveriam ser reforçados: Observação da Terra e

Engenharia Espacial.”

Mudau disse que considera a Observação da Terra o principal programa da agência. Fornece dados que ajudam a enfrentar uma série de desafios relacionados com a defesa, a segurança e o clima, entre outros.
Ele quer também que a agência espacial comercialize os seus serviços e produtos de Observação da Terra junto dos líderes dos principais sectores de actividade, como o mineiro e o bancário, para aumentar as receitas.Segundo o site, o programa

Engenharia

Espacial centra-se num programa nacional de desenvolvimento de satélites para desenvolver, lançar e operar um ou mais satélites sul-africanos de Observação da Terra.

A propriedade das instalações de montagem e teste de satélites do país em Houwteq, a sudeste da Cidade do Cabo, deverá ser transferida da Denel, um fabricante estatal de equipamento de defesa, para a agência espacial até ao final do ano.

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