As autoridades da Libéria, Tanzânia e Togo trabalharam com oficiais das Nações Unidas durante o mês de Setembro de 2022, para tirar da circulação armas ilícitas de pequeno calibre e ligeiras.
O evento apoiou a iniciativa “Silenciar as Armas” da União Africana, que faz parte da Agenda 2063 da UA. Assinado em 2013, a agenda representa uma visão pan-africana de 50 anos, de uma “África integrada, próspera e pacífica, impulsionada pelos seus próprios cidadãos, representando uma força dinâmica na arena internacional,” de acordo com a União Africana.
Mais de 40 milhões de armas estão em circulação em África, muitas delas sem licença, causando mais de 500.000 mortes anualmente.
No dia um de Setembro, as autoridades togolesas destruíram mais de 2.000 armas ilícitas de vários calibres, que tinham sido capturadas naquele país.
“Tirar uma arma ilegal de circulação significa salvar vidas,” disse Anselme Yabouri, director do Centro Regional das Nações Unidas para a Paz e o Desarmamento em África.
O programa de amnistia de armas oferece uma oportunidade para um impacto mensurável — se for modesto. Durante o mês, civis podiam entregar armas ilegais de forma segura e anónima sem o receio de ser sujeito a uma acção judicial.
Em 2021, o Escritório das Nações Unidas para Assuntos de Desarmamento (UNODA) apoiou a participação de Madagáscar, Níger e Uganda. Os esforços alastraram-se até Abril de 2022, quando 1.497 armas foram destruídas, num evento público, de acordo com Africa Renewal, uma publicação da ONU.
Ivor Richard Fung, director-adjunto do UNODA, a Agência de Armas Convencionais, disse à Africa Renewal, em 2020, que os civis detêm 85% de armas de pequeno calibre e ligeiras em todo o mundo.
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