EQUIPA DA ADF
O governo dos EUA efectuou a entrega de material de oxigénio hospitalar a quatro hospitais regionais de referência da Tanzânia, no dia 18 de Fevereiro, acrescentando o apoio à batalha daquele país contra a COVID-19.
Os materiais incluem cilindros de oxigénio, monitores manuais de gás, oxímetros de pulso, glicómetros, manómetros e fluxímetros com humidificadores bem como carrinhas para cilindros de oxigénio. Trata-se de materiais para tratar de pacientes da COVID-19 em estado grave. As autoridades distribuíram os materiais aos hospitais de Dodoma, Tanga, Mwanza e Arusha.
“A pandemia da COVID-19 encontra-se entre os desafios mais prementes da saúde, bem-estar e segurança económica de todos os povos,” Ananthy Thambinayagam, directora de saúde da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), disse na cerimónia de entrega. “Devemos trabalhar juntos para lidar com esta pandemia com urgência.”
Em Novembro de 2021, os EUA efectuaram uma doação de 550.000 dólares à Tanzânia para adquirir cilindros de oxigénio, monitores para os pacientes e concentradores de oxigénio. Os trabalhadores distribuíram equipamento a 12 hospitais de Arusha, Bukoba, Dar es Salaam, Iringa, Kagera, Kigoma, Kilimanjaro, Mbeya, Morogoro, Mtwara, Ruvuma e Singida.
Cerca de dois meses antes, os EUA ajudaram a Tanzânia a efectuar o lançamento de um projecto de 10 meses, avaliado em 750.000 dólares, para melhorar a prestação de cuidados de saúde a pacientes de COVID-19 em estado grave em quatro hospitais regionais de referência. Os fundos são destinados à aquisição de equipamento de terapia de oxigénio e formação de profissionais de saúde no uso e manutenção do equipamento.
Em Fevereiro de 2021, os casos de COVID-19 estavam tão elevados que sete hospitais do centro comercial de Dar es Salaam, na Tanzânia, ficaram sem camas e tiveram de recusar pacientes. Havia carência de oxigénio e de respiradores, e as unidades de cuidados intensivos estavam lotadas, comunicou a Bloomberg.
Em resposta, a Tanzânia instalou unidades de produção de oxigénio hospitalar em sete dos seus maiores hospitais de referência. As referidas unidades podem encher 200 cilindros de oxigénio por dia.
O esforço da Tanzânia para acabar com a propagação do COVID-19 mudou depois da morte, em Março de 2021, do Presidente John Magufuli, que minimizava a pandemia como sendo uma pequena farsa do ocidente.
A nova presidente, Samia Suluhu Hassan, estabeleceu medidas de prevenção e — com o apoio dos EUA — iniciou o Fortalecimento da Gestão de Casos de COVID-19 nos Hospitais Regionais de Referência para a melhoria da prestação de cuidados de saúde a pacientes de COVID-19 em estado grave.
Sob o mandato de Hassan, a Tanzânia concluiu, em Outubro de 2021, a sua primeira revisão intra-acção da resposta daquele país à pandemia da COVID-19, de acordo com as recomendações dos regulamentos de saúde internacionais.
A Tanzânia passou a ser um dos primeiros países africanos a concluir a sua segunda revisão do género, em Fevereiro de 2022, de acordo com a ReliefWeb.
“Embora a Tanzânia tenha tido problemas iniciais no início da sua resposta à pandemia da COVID-19, a OMS irá continuar a fornecer a liderança técnica necessária da resposta em geral para assegurar que os tanzanianos na região continental e em Zanzibar estejam, em termos gerais, protegidos de infecções da COVID-19,” Dr. William Mwengee, da Organização Mundial de Saúde, disse à ReliefWeb.
No dia 16 de Fevereiro, Zanzibar, um grupo semiautónomo de 50 ilhas, que esteve unida com a Tanzânia desde 1964, começou a utilizar scanners de examinação profunda exponencial para detectar a COVID-19 em viajantes, no aeroporto Internacional de Abeid Amani Karume.
Os scanners podem detectar uma possível infecção pela COVID-19, medindo as ondas electromagnéticas, que alteram quando partículas do vírus são encontradas no organismo de uma pessoa. Os scanners desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisas de Abu Dhabi e pela empresa de gestão de saúde, Sanimed, oferecem resultados imediatos.
“Quanto aos testes de Covid, sempre houve muitos problemas, e vocês sabem que todos estes testes eram realmente invasivos, mas este é o primeiro teste não invasivo, mas também o primeiro do seu género em África,” o Presidente de Zanzibar, Hussein Mwinyi, disse numa reportagem da Africanews. “Por isso, para nós, é um grande sucesso para Zanzibar.”