VOZ DA AMÉRICA
África acaba de lançar o maior bloco de comércio mundial depois da Organização Mundial do Comércio. Todos os países africanos, excepto Eritreia, aderiram à Zona de Comércio Livre Continental Africana e estão a desenvolver directrizes de segurança para o comércio durante a pandemia.
O lançamento da Zona de Comércio Livre Continental Africana inicialmente havia sido programado para meados de 2020, mais foi adiado por causa da pandemia.
Os governos africanos decidiram seguir em frente com o lançamento, na esperança de que o bloco de comércio poderia impulsionar as economias africanas afectadas pela COVID-19.
Em alguns países, tais como a Nigéria, as autoridades estão a lidar cautelosamente com o comércio, examinando pessoas e bens. A Nigéria está entre os mais de 30 países africanos que ratificaram o tratado, até Dezembro de 2020.
A ideia é de impulsionar a “Regra de Origem” dos bens, o que significa que todos os bens que atravessam as fronteiras devem ser produzidos em África, não importados. O objectivo é de aumentar o comércio intra-África, que é cerca de 16% de todo o comércio.
O continente possui um produto interno bruto combinado de 3 triliões de dólares. Especialistas afirmam que o acordo de comércio pode expandir o comércio intra-África em até mais de 50%, e o acordo possui um mecanismo de resolução de conflitos para lidar com conflitos relacionados com o comércio.
Muitos países africanos estão a contar com a participação da Nigéria para reforçar o pacto. A Nigéria possui a maior economia do continente.
As autoridades nigerianas criaram um Comité Nacional de Acção que integra funcionários das alfândegas, de segurança e de saúde para supervisionar os acordos de comércio do país com os membros e aconselhar adequadamente o governo.
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